Preservação de Patrimônio

Como obter descontos em renegociação de dívidas bancárias.

Um dos maiores problemas das empresas em meio à pandemia tem sido a relação com as instituições financeiras, seja para a obtenção de linhas de crédito ou para o pagamento dos financiamentos obtidos. Muitas empresas conseguiram levantar recursos, entretanto, com o prolongamento da pandemia e a falta de um horizonte concreto com relação a vacinação, existe muita dificuldade para prever uma diminuição mais significativa das restrições e porque não o término da pandemia. Dessa forma, os recursos obtidos estão no fim, as linhas de crédito estão cada vez mais escassas e com requisitos inviáveis, o faturamento não retomou e as dívidas aumentam cada vez mais, principalmente com os bancos. Chega um momento que não resta alternativa a não ser renegociar esses débitos e sem dúvida o mais complexo é rever os acordos firmados com as instituições financeiras. Por mais difícil que pareça, é possível rever os contratos firmados com os bancos e muitas vezes obter descontos nessa repactuação, tudo depende de uma estratégia que deve ser implementada pela empresa para chegar a esse objetivo. Existem várias formas de renegociar os débitos bancários, que vão desde uma proposta inicial para alongamento da dívida, redução dos juros, inclusão de garantias, até a

Saiba mais +

Nova Linha de Crédito para Microempresas dispensa Certidão Negativa de Débitos

A maior dificuldade encontrada pelas empresas para captação de crédito tem sido a exigência de certidões negativas de débitos para a aprovação desses recursos. Com vistas a essas dificuldades, o Governo do Estado de São Paulo vai disponibilizar, mais R$ 50 milhões em crédito para capital de giro para microempresas dos setores mais afetados pela pandemia. Além dos novos recursos, o banco vai beneficiar clientes com empréstimos já contratados com recursos do Tesouro Estadual com a possibilidade de adiar o pagamento das prestações por três meses. Microempresas (faturamento anual até R$ 360 mil) dos segmentos de comércio (academias e salões de beleza), turismo e cultura e economia criativa, poderão solicitar crédito para capital de giro com taxas de 1,0% ao mês acrescido da SELIC, prazo de 60 meses para pagar e carência de 12 meses. Excepcionalmente, o banco vai dispensar a obrigatoriedade da apresentação de Certidão Negativa de Débitos (CND). Também para auxiliar empresas com obtenção de garantias, também há a opção do Fundo de Aval – FDA, fundo garantidor criado pelo Governo do Estado. O banco vai permitir também o uso do faturamento de 2019 (pré-pandemia) na negociação do empréstimo. Microempresas com faturamento anual até R$ 360 mil Condições

Saiba mais +

Como renegociar contratos bancários com juros acima da média do mercado.

Com tantas dificuldades enfrentadas pela economia, agravadas no cenário da pandemia, os financiamentos bancários passaram a ter papel ainda mais relevante, seja como única salvação para as empresas ou cidadãos, ou pá de cal para quem enfrentava problemas e já estava com dificuldades para pagar esses empréstimos. Com o vai e vem dos índices do mercado financeiro, e a injeção de crédito para socorrer a economia, os juros bancários foram muito afetados, adotando valores muito discrepantes entre as instituições bancárias. Com tantas variações, ganhou ainda mais repercussão a possibilidade de discutir os contratos já firmados com base numa publicação mensal do Banco Central, que apresenta os juros utilizados pelas instituições bancárias e a média de mercado (https://www.bcb.gov.br/estatisticas/txjuros). Em que pese a jurisprudência dos tribunais superiores ainda não haver pacificado entendimento com relação à aplicação pura e simples dessa taxa média divulgada mensalmente pelo Banco Central, é corrente a utilização desses índices publicados como referência para compreender as regras de mercado financeiro utilizadas no momento. Se não existe um tabelamento, é justo avaliar que a aplicação de juros, por exemplo, 50% acima da taxa média, já demonstra uma diferença relevante com o valor praticado pelo mercado, o que permite a discussão

Saiba mais +